Semanas atrás, ao pensar no que chamo de "Complexo de Mulher Maravilha" – o qual, hoje, acho que, dentro da Psicologia Analítica, deveria ter considerado um novo arquétipo surgido no Século XX (ignoro se algum psicólogo junguiano já tratou disso) – enumerei as (seis) mulheres que conheci que o tinham. Uma é amiga de Silvia, as outras cinco foram ou são ligadas a mim, me surpreendi ao constatar que todas estas se apaixonaram por mim, embora duas não tenham ido além da amizade, uma por falta de interesse da minha parte e a outra por incapacidade de ter um relacionamento com um homem com deficiência; o ímpeto de resolver tudo para todos não está necessariamente acompanhado de um grande poder de realização, afinal eram mulheres de carne e osso, com seus limites. Foi desconcertante perceber um padrão depois de décadas.

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