Na quarta da semana passada, a filha mais nova de Silvia, Clara e eu amanhecemos com uma virose que atacava a garganta e o sistema digestivo. Meu plano de saúde tem um médico que atende a domicílio e, ao sentir minha temperatura subir – o que não contei a Silvia, que só soube por ele –, o chamei já prevendo que a situação ficaria muito difícil. Também disse para Silvia levar as filhas a um médico e pedir um atestado. De fato, foram a um hospital, mas ela se esqueceu do atestado e teve de continuar a trabalhar. Na quinta, Silvia precisou de uma impressora que tinha comprado há dois dias, que pareceu estar defeituosa, saiu nervosa para trocar, não conseguiu e se desesperou – só ao voltar é que viu que havia um imã dentro da impressora e o defeito não existia. O trabalho de Silvia se acumulou, já que Clara a demanda demais quando adoece até que consegui entreter esta na sessão de fisioterapia da sexta. No sábado, foi a vez da própria Silvia ficar doente, passou dois dias sem conseguir reter alimento algum, enfraqueceu-se, comecei a me assustar e passei a manhã de segunda insistindo para ela ir a um médico, sem sucesso – Silvia respondia que não precisava, enquanto eu achava que era pelo seu complexo de Mulher Maravilha. Só nesta terça é que recuperamos a saúde – não total no meu caso (estou com outro problema) – e a situação se acalmou.

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