Há pouco, tirei o carregador de um tablet da tomada, Silvia perguntou o que estava fazendo e respondi. Esse fato insignificante e principalmente seu contexto – a cirurgia dela feita na terça, com todo o esforço de planejamento, prevenção, execução, etc, da minha parte – me trouxeram à memória que, na psicoterapia que fiz na década de 1990, reclamava constantemente que era obrigado a ficar passivo diante de tudo; nos anos posteriores, bem que tentei mudar aquela situação, mas meu sucesso foi muito limitado. Tal passividade só acabou quando vim morar em Curitiba, tanto que Silvia não acredita que existisse.
Passividade e seu Fim
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- Escrito por: Ronaldo Correia Junior