Ontem, fomos a um shopping center para cortar meus cabelos. Logo que entramos, uma vendedora de uma ótica na qual comprei um óculos nos reconheceu e que nos abordou perguntando pelo bebê que, então, estava na barriga de Silvia. Senti vontade de dar o endereço deste blog, mas fiquei na dúvida se essa pessoa não trabalhava noutra ótica onde recebi um atendimento ridículo – após nos despedimos, percebi que não era o caso ao vê-la entrar naquela primeira ótica.

Ao terminar de cortar meus cabelos, sem imaginar que sou casado o cabelereiro me falou “agora você pode paquerar as gatinhas”, mostrei minha aliança, o que o fez dizer “ih! A ‘polícia’ está por perto”, ao ver Silvia voltar ele emendou “a ‘polícia’ chegou” e ficamos rindo a deixando sem entender porquê. Esses papos masculinos me fazem falta.

Em Curitiba, se mantem as crianças acreditando em Papai Noel por muito mais tempo que no Nordeste, o que acho estranho. Após saímos do salão de beleza, Silvia levou suas filhas para tirar foto com o Papai Noel do shopping e queria a todo custo que eu também o fizesse apesar dos meus protestos, mas na hora H deixou isso para uma ocasião em que Clara esteja conosco. Fiquei pensando se há um jeito de escapar desse mico.

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