Em Recife, raramente ficava sozinho em casa, de modo que, se me acontecesse um acidente doméstico ou mal súbito, provavelmente haveria alguém para me socorrer e/ou avisar minha família; mesmo quando ficava só, com o tablet podia me comunicar com essa e uns poucos amigos. Quando vim para Curitiba, só podia contar com minha esposa, que saia para trabalhar, passei a ficar só com muito mais frequência e tornou-se essencial não deixar o tablet sem bateria, para poder me comunicar com ela – agora essa situação está atenuada; em Recife, no fim da tarde também era vital manter o tablet funcionando, pois ficava só com a irmã com deficiência e minha já idosa mãe e temia que algo ocorresse a esta – mas aí esta podia bota-lo para carregar. Em agosto, ao ver que a bateria acabava e estava sozinho em casa, descobri que consigo bota-lo para carregar colocando um lado do tablet sobre a coxa esquerda, segurando o outro lado com a direita e encaixando o cabo do carregador no tablet com a mão esquerda – a menos descoordenada – apoiada na primeira coxa; aqui, tem-se o hábito de se deixar os carregadores na tomada mas, mesmo se estiverem guardados, seria menos difícil coloca-los na tomada e, devido ao formato desta, sem risco de levar um choque.

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