Não fazia fisioterapia desde a adolescência, quando a detestava ou no mínimo achava enfadonha. Há muito tempo, tinha consciência que nunca devia ter parado, mas o problema do deslocamento, entre outros, me impedia de voltar a fazer, até que soube que meu plano de saúde cobria o atendimento domiciliar. A empresa que fornece o serviço só contrata recém-formados – quase sempre do sexo feminino – que, em média, só passam um ano nessa área por causa do trânsito ruim e da baixa remuneração, o que compromete a qualidade do serviço, embora também me faça conviver com mulheres jovens e bonitas. Apesar da neuroplasticidade, pela minha idade só esperava impedir a deterioração do meu estado físico, mas há um mês vi um claro sinal que a fisioterapia está me trazendo melhoras – pela primeira vez na vida, consegui matar uma barata!!!

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